Se você quer realmente aprender música bem, você conseguirá fazer isso bem mais rápido com um bom professor. Imagine um aluno da 8ª série que diz que não precisa ir mais para pra escola, porque acha que já aprendeu tudo o que ele precisa de saber na vida. Isso soa ridículo, né? Bem, isso é ridículo, mas esta é a mesma atitude que muitos guitarristas têm sobre a música. Antes de eu ir mais além, permita-me te esclarecer que se a tua meta é tocar algumas canções simples em uma rodinha de violão, a necessidade de um professor realmente não existe. Para aqueles que querem alcançar um nível mais alto do qual estão agora, na arte de tocar guitarra (ou qualquer outro instrumento), este artigo é para vocês.
Alguns de nós podemos pensar em alguns bons guitarristas que nunca tiveram uma aula formal de música na vida, e mesmo assim, eles parecem ter conseguido até bem por conta própria. Muitas pessoas olham para um guitarrista, e pensam: "Se aquela pessoa pode ter sucesso aprendendo sozinha, por que eu não posso?"; É uma pergunta válida, e é claro que você pode aprender algumas coisas por conta própria, mesmo sem um professor de guitarra. Mas por que correr o risco de aprender por conta própria quando normalmente não funciona, e quando você achar um professor de guitarra que pode fazer as coisas funcionarem? A maioria das pessoas que escolhem não aprender com um professor ou:
Têm problemas financeiros significantes (tornando impossível pagar pelas aulas).
Não têm interesse suficiente no seu progresso musical para investir tempo e dinheiro nele.
Simplesmente, não entendem o quanto que um bom professor pode ajudar um estudante, e em mais áreas do que uma pessoa por conta própria poderia entender
A maioria das pessoas que não tiveram aula se encaixam na última categoria. E é para estas pessoas que este artigo foi escrito. Vamos ir direto para o óbvio. Sem um bom professor de guitarra, você pode perder horas, dias, semanas, meses e até mesmo anos tentando aprender coisas com resultados limitados, quando um professor poderia mostrar-las em alguns minutos. O teu progresso vai avançar muito mais rapidamente (e corretamente) com um professor do que sem um.
Vamos pensar em outros tipos de pessoas (não músicos), que tentam arduamente fazer um extenso progresso na sua área de interesse. Até mesmo os maiores atletas do mundo ainda têm a NECESSIDADE de treinadores para que sejam capazes de fazer o seu melhor para progredir. Eu sei que alguns de vocês estão pensando: "Hei, isso é música, não as Olimpíadas ou algum outro tipo de competição!" Claro que, a música não deve ser uma competição de uns contra outros, mas É uma competição (pelo menos para você) se você quer melhorar as suas habilidades e alcançar o seu verdadeiro potencial. Se você quer alcançar suas próprias metas, e essas metas estão num nível mais alto do que o nível que você está agora, isso é uma competição, um desafio, uma jornada, ou qualquer coisa que você queira chamar. Pense nisso, o treinador principal de uma equipe de futebol profissional não é atleta (na maioria dos casos) os jogadores é que são, mas ainda, os treinadores são capazes de ensinar e treinar os atletas a serem o melhor que eles possam ser.
Pense nas Olimpíadas e nos técnicos de ginástica que ensinam e treinam os atletas. Esses treinadores não podem fazer (com o seu corpo) metade das coisas que os ginastas podem fazer com os seus, mas mesmo assim eles têm grande êxito no treino de atletas para competir nos Jogos Olímpicos. Pode-se ver claramente, que os atletas dependem muito dos técnicos e dos seus treinos. Você pode estar pensando agora que a minha analogia de atletas e treinadores não é aplicável aos estudantes de música e professores. Os professores de música são exatamente como professores convencionais. Eles passam informações sobre, conhecimento de teoria musical, habilidades de ouvido, composição, improviso, acordes, escalas, elementos musicais, etc. É verdade que você pode encontrar algumas dessas informação na internet, mas você também vai encontrar muita informação errada e incompleta! Mas e a performance de treino, éticas de treino, técnicas físicas, independência de dedos, economia de movimentos e controle de tensão? Todas estas coisas são quase impossíveis de aprender por conta própria ou pela internet. Um treinador/mentor/professor pode te ajudar não só a aprender essas técnicas, mas a dominá-las também.
Muitos guitarristas autodidatas, simplesmente NÃO SABEM o que ELES DEVERIAM estar aprendendo. Alguns têm metas bem definidas, isso é ótimo, mas frequentemente os guitarristas não entendem as melhores estratégias para alcançar estas metas. Pode ser frustrante praticar à toa e nunca verdadeiramente alcançar essas metas, ou se estas são alcançadas, pode ter levado 10 vezes mais tempo do que deveria ter levado. Os professores de guitarra bons, detectam as fraquezas que precisam ser melhoradas e os maus hábitos que devem ser corrigidos. Muitos guitarristas podem estar totalmente inconscientes destes hábitos e como eles os afetam de forma negativa. Mais importante, é o fato que eles não os sabem corrigir-los! É exatamente isto, que os treinadores fazem pelos seus atletas, e é por isso que estas pessoas (os treinadores e mentores) são tão valiosas para o esporte, e razão pela qual são elas ganham um salário bem gordo.
Além dos benefícios musicais óbvios que se obtém tendo aulas com um professor (como aprender técnicas, teoria, músicas, etc.), ainda há os benefícios não-musicais. Muitos destes benefícios não musicais valem ouro! Quando eu era estudante de música e pegava aulas de guitarra e de composição musical, haviam tempos que eu não conseguia praticar os conhecimentos das lições atuais o tanto quanto eu precisava para avançar para a próxima lição. Mas eu sabia que tinha de encarar o meu professor na próxima aula, e isto me dava mais incentivo para treinar mais duro e por mais tempo para dominar a lição anterior. Até mesmo se eu achasse que não estava aprendendo tanto quanto eu gostaria de aprender com um professor de guitarra específico, a pressão subliminal de ter que praticar cada lição valia o custo das lições porque me fez ser um guitarrista melhor, e forçou-me a fortalecer o meu trabalho moral. Se eu não tivesse tido um professor durante estes tempos, eu não teria alcançado o nível que alcancei, à taxa que eu consegui.
Quando o Mike Walsh e eu éramos estudantes, ele estava tendo aulas de guitarra com um cara de jazz na faculdade de Chicago e ele me disse: "eu não preciso deste sujeito, eu com certeza poderia aprender todas as coisas que ele me faz treinar por conta própria." Mas nós dois sabíamos que apesar de que o Mike poderia fazer estas coisas por si mesmo, ele provavelmente, não ia gastar tanto tempo nisto (porque ele tinha outras coisas musicais para fazer). Por causa das lições, ele teve que estudar estas coisas e isto o forçou a dominá-las mais cedo, ao invés de mais tarde.
Os professores de guitarra podem te dar muitas oportunidades boas, que você não pode obter tão facilmente por conta própria. Os professores de guitarra experientes têm mais conexões, porque eles já estão no negócio da música (uns mais que outros) e isso pode fazer uma grande diferença na tua vida musical, se queres uma carreira musical próspera como guitarrista, professor de guitarra, compositor, músico de estúdio, etc. ou só por diversão. Eu tive dois professores em particular, com quem eu estabeleci uma relação muito boa com o passar do tempo, e isto foi bom para mim na minha carreira musical. Eu não sei como consigo te explicar aqui, o quanto eu devo o meu sucesso a eles! Muito do que eu tenho agora não teria sido tão facilmente alcançável, seu eu não tivesse tido lições com eles por muito tempo, e com eles ter desenvolvido uma relação muito boa.
Depois de me tornar professor de guitarra e de entrar na indústria da música, eu pude dar muitas oportunidades aos meus estudantes, muitos dos quais são agora profissionais ou pelo menos semi-profissionais. Em muitos casos eu pude ajudar-lhes a conseguir o primeiro trabalho como professor deles, trabalhos de gravação, estágios empresariais de música, registros, distribuir e vender seus próprios CDs, a conseguirem melhores concertos, etc. Alguns dos outros professores de guitarra que eu pessoalmente conheço também fizeram coisas semelhantes por alguns dos seus estudantes.
Você realmente precisa de um professor de música? Bem, eu vou só adicionar isto, houve um período de tempo nos anos noventa em que eu não tinha um professor (durante aproximadamente 18 meses), e eu posso te dizer que eu estava à deriva e sem direção, não adquirindo os mesmos resultados que eu obtinha quando tinha um professor. Então, eu fui para a faculdade para estudar música, e isto mudou minha vida musical (e pessoal) para sempre! Para mim tudo valeu a pena para chegar onde eu queria estar musicalmente.
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Traduzido de: http://www.tomhess.net/Articles/DoYouReallyNeedATeacher.aspx
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Não importa se você toca para dezenas de milhares de pessoas na sua turnê mundial, ou para 20 pessoas em um churrasco no fundo do quintal, a maior parte das ansiedades mentais que os músicos experimentam enquanto estão tocando ao vivo são iguais. Em quase todos os casos a voz negativa da sua cabeça está centrada no medo (medo da rejeição, dúvidas sobre si mesmo, etc.). Todos nós experimentamos algum nível de medo e nervosismo quando estamos tocando ao vivo em uma hora ou outra. Você já deve ter sentido medo de falhar, medo de errar, medo do que a audiência pode pensar de você, da sua música ou da sua banda. Você já se perguntou perguntas do tipo:
“E se eu errar?”
“Eu sou bom o suficiente para tocar em um palco?”
“E se o público não gostar da banda, da música, ou de mim?”
“Será que essa apresentação vai ser um desastre?”
Vou te dizer algumas coisas para você pensar antes da sua próxima apresentação (elas definitivamente funcionam se você usar elas, principalmente se você conseguir juntar todas elas nos seus pensamentos).
Não ponha uma pressão desnecessária para você tocar ao nível mais alto. A hora de experimentar pressão é enquanto você está praticando em casa, ou nos ensaios com a sua banda. A apresentação não é a hora para colocar estresse/pressão adicional em si mesmo. Sim, você precisa se concentrar no que você está fazendo, mas se divertir. Se você não se permitir se divertir em uma apresentação, quando será que você vai se permitir para aproveitar a música de verdade?
Como um músico profissional, a pressão para se apresentar em um alto nível é ainda mais alta agora do que antes. Eu me apresento melhor me focando em me divertir e em viver meu sonho do que me preocupando com cometer erros. Eu olho desse modo: Se eu toquei 30.000 notas perfeitamente e toquei 3 notas imperfeitamente, eu toquei 99,99% das notas corretamente. Seria sem sentido para mim me preocupar com o 0,01% de erros enquanto eu estou no palco. Se eu preciso praticar alguma coisa depois só pra ter certeza que eu não cometerei os mesmos erros na próxima apresentação, então eu farei isso amanhã, enquanto eu estou praticando, não no palco.
Você provavelmente toca algumas centenas de notas em uma apresentação também (talvez bem mais). Claro que a maioria de nós luta pela perfeição, mas não acabe com sigo mesmo por alguns erros. Seja feliz e se dê um pouco de crédito por tocar 97%, 98%, 99%, ou 99.999999% das notas corretamente. Não deixe que seu desejo de ser perfeito te deixe aleijado quando a verdade é que nenhum de nós consegue ser perfeito o tempo todo. Se você está fazendo uma prova em uma grande universidade e responder 99% das questões corretamente, você ficaria muito feliz com sigo mesmo, não é?! Parabéns, você ganhou um “A”! Seja feliz com isso quando você está no palco. Você pode voltar pra casa depois e praticar o 1% depois.
Se lembre disso, quando você está tocando (para 20 pessoas ou para 20,000): Todo mundo na audiência te inveja. Quase todo mundo lá em baixo queria que fossem eles que estivessem lá em cima no palco, com todo o talento que você tem. Mesmo se eles não gostam da sua música, eles ao menos invejam sua posição no palco. Então da próxima vês que você estiver no palco e se sentir nervoso, se lembre que as pessoas na platéia estão “na platéia”, e só você (e seus colegas músicos) são aqueles que estão “no palco”... Vivendo o sonho naquele momento. Lembre-se de quando você começou a tocar. Você se lembrou de ficar pensando o quão legal devia ser estar lá no palco lá em cima tocando para pessoas que vieram para te ver e te ouvir? Se lembre o quanto você desejou isso quando você começou. Quando você entra no palco, se lembre do quão longe você chegou como músico. Agora você pode fazer algo que você sempre quis estar fazendo. O tamanho dos concertos que você toca não são realmente importantes. O que É importante é o que você já alcançou. Você que está tocando no palco, a maioria das pessoas apenas sonham com isso, mas agora você vai fazer isso de verdade! Se sinta bem com isso, não arruíne com a animação e o prazer dessa experiência pelo medo de cometer um errinho ou dois.
No final, é tudo sobre a música. Não é sobre mim ou sobre você, na verdade. Como músicos, nós somos os verdadeiros instrumentos pelos quais a música flui. Os instrumentos que nós tocamos são meras extensões de nossos seres. Quando você toca para os outros, você é um “doador”. Quando foi a última vez que você se sentiu nervoso ou com medo por fazer algo legal por outra pessoa? Se você segurar a porta aberta para uma senhorinha você vai ser sentir com medo ou nervoso? Quando você doa dinheiro para a caridade, você experimenta medo ou dúvidas sobre isso? Quando você doa seu tempo para alguém que precisa de ajuda, você se sente nervoso fazendo isso? Tocar música não deveria ser diferente. Não pense como se você fosse um competidor olímpico que precisa se apresentar com perfeição para ganhar uma medalha de ouro. Não pense que você desapontou a humanidade inteira se você cometer um erro, ou se a platéia não gostar do seu concerto. Se você pensar na sua performance como “doar aos outros” você não vai se sentir nervoso ou com medo, e o nervosismo no palco vai se derreter. Quando você toca, você adiciona valor à experiência das pessoas quando elas te escutam. Alguns podem gostar disso, e alguns não. É a escolha das pessoas, ou preferência. Mesmo se você tocar perfeitamente, não é todo mundo que vai amar o que você está fazendo. Isso vem com o território. Mas você vai ter dado um pouco de si mesmo do mesmo jeito. Você veio para compartilhar o que você faz com a audiência. Se sinta bem com isso por que quando você se sente bem, as chances de cometer erros na apresentação diminuem.
Se você não entendeu nada desse artigo, ao menos se lembre disso: O melhor antídoto para o nervosismo no palco é mudar o objetivo da sua mente de “impressionar os outros” para “doar para os outros”.
___________________________________________________ http://www.tomhess.net/Articles/PlayingLiveWhatToDoWithTheLittleVoicesInYourHead.aspx
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Obs: Como a maioria dos artigos do Tom Hess, ele se foca mais na questão dos guitarristas, mas as dicas servem para qualquer tipo de músico.
Então qual é essa habilidade mais importante que a maioria dos guitarristas não têm? Alguns diriam que é conhecimento da teoria musical. Alguns outros diriam que a habilidade mais importante é a criatividade. Existem legiões inteiras de guitarristas que acreditam que ter uma técnica impecável é o Santo Graal de tocar guitarra. Talvez você concorde com um dos conceitos acima, ou talvez você acha que a habilidade seja algo mais como composição, saber tocar em conjunto ou ter perseverança.
Todas as habilidades mencionadas acima são cruciais para o desenvolvimento de qualquer guitarrista que realmente quer se tornar um excelente guitarrista e músico. Mas a habilidade mais importante que a maioria dos guitarristas não têm e não sabem praticar se chamaTreinamento de Ouvido! (também conhecida como habilidades aurais). Nós estamos lidando com música, certo?! Como a maioria de nós aproveita a música? Escutando ela! Então por quê a maioria dos guitarristas têm habilidades aurais pobres (um ouvido despreparado). Guitarristas não-clássicos tradicionalmente têm tocado pelo ouvido, mais surpreendentemente a maioria dos ouvidos desses guitarristas não são tão bons quanto eles poderiam ser e deveriam ser.
Eu vou usar a mim mesmo como um exemplo clássico de guitarrista que tinha uma severa falta de habilidades aurais. Antes de eu começar meu treinamento musical formal na faculdade, eu pensava que meu ouvido era muito bom. Eu poderia aprender normalmente músicas de ouvido rapidamente e minhas habilidades de improvisação eram boas para o momento. Mas quando eu queria compor um solo de guitarra para uma música ou escrever minhas próprias músicas, eu tinha problemas. Eu sempre sentia como se eu não conseguisse colocar a música que eu ouvia na minha cabeça na música eu estava tocando. Eu até tinha uma técnica muito boa e meu conhecimento da teoria básica não era ruim, mas minha criatividade estava sofrendo grandemente. Tudo que eu improvisava ou escrevia vinha das minhas mãos e do conhecimento de acordes, escalas, etc. Mas eu queria fazer mais. Eu queria ser mais único, mais criativo, e mais importante, queria ser mais expressivo. Eu estava ciente de que o problema existia, mas eu não sabia a raiz específica do problema. Eu assumi que eu não era uma pessoa criativa e que minha (assumida) falta de criatividade era permanente e além do meu controle. Eu acreditava que eu simplesmente não tinha o "dom natural" da criatividade.
No inverno de 1994, eu me matriculei na faculdade Harper para o curso de major musical. Em adição à todos os requerimentos, era preciso que todos os estudantes de música tinham que completar 2 anos em aulas de Habilidades Aurais. Não passou muito tempo quando eu fui para minha primeira aula de habilidades aurais e eu percebi o quanto meu ouvido precisava de treinamento. Felizmente eu tinha um professor muito encorajador que sabia que guitarristas frequentemente têm problemas com habilidades aurais. Depois do primeiro semestre (6 meses), eu percebi que meus problemas relacionados com a criatividade (improvisação, composição, etc) estavam melhorando, e mais importante, eu percebi que meus problemas não eram devido a falta de criatividade. Eles eram devido ao fato que meu ouvido não tinha sido desenvolvido o suficiente para liberar todo o meu potencial criativo.
Esse entendimento foi um dos momentos mais únicos de toda a minha vida musical. Eu me senti liberto em saber que eu realmente tinha muitos talentos criativos. Então tudo que eu precisava fazer era treinar meu ouvido mais para que as minhas idéias criativas pudessem se manifestar na minha música.
Tem muitos modos pelos quais você pode melhorar suas Habilidades Aurais. Eu listei muitos deles abaixo. A idéia aqui não é pegar apenas uma destas idéias da lista e esperar milagres. Faça quantas dessas coisas você puder, o mais frequentemente que você puder.
Atividades para praticar:
1. Transcrever (tentar descobrir por ouvido) canções, acordes, melodias, solos, etc. usando seu instrumento.
2. Transcrever sem usar seu instrumento (escrever a música no papel, e quando você achar que está perto do resultado você pode checar seu trabalho com seu instrumento. Note quais erros que você cometeu e tente ver formas padrões nos seus erros. Por exemplo, se você perceber que você sempre confunde acordes menores com acordes maiores, então você vê que isso é algo que você precisa focar e gastar tempo com isso.
3. Cante, (sim, cante alto) escalas. Comece cantando a escala maior, depois adicione a escala menor natural, depois a menor harmônica, pentatônica, escala de blues, etc.
4. Cante intervalos (duas notas de distância variada)
5. Cante arpejos (acordes – uma nota de cada vez) comece com as tríades maiores e então vá para as tríades menores. 6. Cantar Partituras (você vai precisar de um entendimento básico sobre leitura musical para entender isso) Você pode usar qualquer peça de partitura para isso. Existem livros sobre essa habilidade que você pode comprar se quiser.
7. Transcrever ritmos. Isso é como transcrever uma melodia, mas o foco aqui é escrever somente o ritmo em um papel.
8. Improvisar melodias, solos, etc. em cima de acordes. De qualquer modo, isso é uma ótima coisa para se fazer.
9. Imagine uma melodia de 3 ou 4 notas na sua cabeça e então tente tocar isso no seu instrumento.
10. Grave você mesmo tocando vários acordes diferentes (apenas tríades maiores ou menores por agora). Tente não repetir o mesmo acorde demais, toque sua gravação e então tente identificar quais acordes que você ouve são maiores ou menores.
11. Para aqueles que vivem nos Estados Unidos, procure a faculdade da sua comunidade local que tem um departamento de música, tipicamente oferece aulas de habilidades aurais básicas abertas ao público geral. As faculdades da comunidade frequentemente cobram muito pouco por essas aulas. Eu não estou familiar com como isso funciona em outras partes do mundo, então cidadãos que não vivem nos EUA, devem olhar isso com as faculdades locais.
12. Existem programas de computador disponíveis que podem ser achados na internet. Um que eu usava na faculdade era chamado Practica Musica da Ars Nova (Nota: Isso não é um anúncio da Practica Musica ou da Ars Nova, eu só estou te falando que isso e outros softwares de habilidades aurais existem e podem ser uma ótima fonte de pesquisa)
13. Para aqueles que não podem se matricular em aulas de habilidades aurais, eu fortemente te recomendo a buscar um professor privado de música. A vantagem de buscar um professor é que ele não precisa ser professor de guitarra. Qualquer professor competente (não importa o que toca) pode te ensinar Habilidades Aurais. A chave é achar um professor competente, apesar de ter muitos incompetentes por aí.
Treinamento de Ouvido é crítico para qualquer músico que quer se desenvolver. Se lembre de perseverar e ser paciente enquanto seu ouvido se desenvolver. Espere com que o processo seja como o processo de aprender a tocar físico. Seu ouvido precisa de prática constante, como suas mãos precisam, então não negligencie a ferramenta mais crucial que você têm – seus Ouvidos!
P.S.: Pesquisando na internet, pode-se achar vários programas grátis de treinamento de ouvido. Esse é um programinha bem básico que eu tenho usado ultimamente, mas indico que vocês também procurem outros programas.
www.miles.be/FET_Basic_Setup.exe
___________________________________________________ http://www.tomhess.net/Articles/TheMostImportantSkillMostPlayersDontHave.aspx
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Um dos maiores obstáculos para a maioria dos estudantes de música vêm das suas próprias crenças de que, para ser um grande tocador (tecladista, guitarrista, baixista, etc.), você precisa ter uma habilidade natural. Eu ensinei muitos estudantes de guitarra privadamente pelos anos, e frequentemente eu ouço algumas coisas assim:
* Eu nunca serei tão bom quanto: (nome de algum estudante ou algum guitarrista famoso).
* Guitarristas como Yngwie Malmsteen e Steve Vai devem nascer com um incrível talento musical.
Eu geralmente respondo dizendo para o estudante que ele (ou ela) nunca será um grande guitarrista enquanto ele acreditar nessas coisas. Grandes guitarristas como Yngwie e Vai não pegam na guitarra só um dia ou outro, praticam por um tempo e então se tornam virtuosos. Os dois trabalharam extremamente duro desenvolvendo suas habilidades incríveis. Yngwie já foi quotado (várias vezes) dizendo que ele praticou 8 horas por dia na idade de 13 aos 18 anos! Se ele (e outros) nasceram com todo esse talento então por quê todos eles têm que trabalhar tanto para chegar onde estão hoje?
Um ótimo exemplo de perseverança não-musical é o astro de basquete, Michael Jordan. Jordan não era bom o suficiente nem para entrar no time de basquete do ensino médio da sua escola! A maioria das pessoas teria desistido depois de um desapontamento desses e acreditariam que não tinham razão de tentar no outro ano, porque obviamente elas assumiriam que não possuem talento. Todos nós sabemos que isso não é como Jordan pensou isso da sua situação. Ele trabalhou extremamente duro todo dia, praticando e pedindo ao técnico para treinar ele, mesmo que ele não fosse um membro da equipe. No ano seguinte, Michael chegou ao time e eventualmente se tornou um dos maiores atletas de todos os tempos.
Eu conheci alguns estudantes que acreditavam que eles não tinham uma habilidade musical natural. Infelizmente, eu assisti muitos deles perdendo tempo esperando que a sua “habilidade natural” os transforme em grandes músicos. Eles mostraram um progresso inicial quando eles praticavam, mas dependiam demais que o talento faça o resto do trabalho para eles. Geralmente, nessa hora, eles começam a ficar preguiçosos e praticar menos, pensando que eles ficaram ótimos assim mesmo. É muito difícil para um professor ver os estudantes falhando porque eles não perseveram quando o potencial estava lá.
O que tudo isso significa para você? Significa que você pode alcançar grandes coisas se você tem a paixão em seu coração pela música e perseverança para aprender e praticar a cada dia. Vai levar um longo tempo, mas é certo que valerá a pena. Cada um de vocês têm basicamente o mesmo potencial como todo mundo para realizar grandes coisas. Não espere que alguma habilidade natural te levar aonde você quer chegar. Você deve acreditar que você só pode fazer isso apenas se você trabalhar duro e por muito tempo. Se você acreditar nesse fato e acreditar em você mesmo, os sonhos podem se realizar.
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Retirado de: http://www.tomhess.net/Articles/Perseverance.aspx
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Eu perdi anos do meu valioso tempo, centenas de dólares e muita frustração na minha perseguição para me tornar um ótimo guitarrista e ser um músico profissional. Se eu soubesse então o que eu sei agora, eu poderia me tornar um profissional muito mais rápido do que eu realmente me tornei.
Os erros que eu cometi antes são muito mais numerosos para listar em um único artigo. Talvez eu poderia escrever uma série chamada: “Meus Erros Mais Estúpidos”. Eu vou focar aqui nos erros que talvez alguns de vocês possam se relacionar (e espero, evitar!)
Eu era um estudante horroroso como um músico iniciante e intermediário. Na verdade, eu era um estudante terrível antes de eu ter um professor. Eu tentei ensinar a mim mesmo aos 13 anos de idade. Eu era tão ruim, eu não podia nem fazer com que o professor em mim fizesse com que o estudante em mim fizesse o que eu estava me dizendo para fazer. Depois de um início muito entusiástico (mas improdutivo), eu desisti do meu método autodidata.
Quem é o Culpado?
Depois de desperdiçar os primeiros 2 anos, eu comecei a pegar aulas de um professor local. Eu logo fiquei entediado e culpei ele pela falta de um grande progresso e mudei de professor. Esse círculo me ocorreu 5 ou 6 vezes nos próximos 18 meses. Apesar de eu estar progredindo muito mais rápido do que eu estava sem um professor, eu não tive nenhum tipo de grande resultado que eu estava esperando em nenhum destes professores. Olhando para trás agora, alguns dos meus professores eram muito bons, e alguns não. Mas eu posso ver agora que a maior parte do problema era EU. Mesmo quando eu estava estudando com meu pior professor, eu poderia ter progredido de 2 a 5 vezes mais rápido com ele do que eu progredi se eu realmente tivesse FEITO o que ele me disse para FAZER.
Como um estudante, eu pensava que eu sabia qual era meu melhor interesse de aprender. Eu pensava que eu tinha que ser aquele para dizer ao professor o que me ensinar. Eu pensava que era trabalho do professor me ensinar qualquer coisa que eu quisesse saber qualquer hora que eu pedisse para ele. E eu também pensava que eu tinha o direito de dizer para ele como e o que me ensinar.
Anos depois, depois de eu ter a oportunidade de estudar com 3 professores realmente bons, eu ainda culpava os professores menos que bons por minha falta de progresso nos meus primeiros anos. Logo depois de eu começar a ensinar outros profissionalmente, eu finalmente entendi que meu principal motivo da falta de progresso como estudante era na verdade mais culpa minha do que dos meus professores. O que é tão óbvio para mim agora, era inconcebível pra mim quando era adolescente. E esse simples fato me causou mais dano para meu crescimento musical mais do que qualquer outra coisa.
A Primeira Grande Reviravolta
em 1989, eu estava pegando aulas de um professor local de nome Randy. Como de costume, eu não achei que estava progredindo muito. Durante uma aula, eu disse para o Randy que aquela ia ser a última aula. Ele retrucou “De jeito nenhum, Tom, você não vai sair, eu não vou deixar! Eu já me investi em você, não ouse desistir!” Eu tenho que te dizer, eu estava com um pouco de medo!
Eu ainda era um garoto e pensava que eu estava em um pequeno quarto de portas fechadas com um psicopata!Eu não sabia se aquele cara ia me bater, ou o quê, a coisa toda pareceu um pouco estranha na hora. Ele começou a explicar muitas coisas sobre o processo de se tornar um verdadeiro músico (das quais a maioria eu não entendi na hora).
O principal objetivo dele era me manter focado nos objetivos a longo prazo, benefícios e resultados que eu queria tirar da música. E deixar ele focar no processo de como ele iria me levar até lá. Eu me lembro vividamente quando ele me disse: “Não questione meus métodos de ensino, Tom, porque você não tem o conhecimento, experiência, e habilidades de ensino que eu tenho. Se você quiser estudar matemática, inglês ou literatura, futebol, golfe ou qualquer coisa, é o professor, treinador ou técnico quem determina qual processo, formatos e métodos que serão usados para masterizar a matéria, não o estudante. Você acha que “sabe” como julgar meus ensinamento, mas não sabe. Você acha que sabe quais são os melhores modos para aprender música mas você não sabe. Pessoas que pensam desse jeito são aquelas que me fazem perder tempo como professor. Por isso que há por aí tão poucos guitarristas “realmente bons” no mundo se comparado com as massas que não são “muito boas” e nunca serão “muito boas”. Não seja ignorante, Tom. Você quer ser capaz de fazer o que eu faço com a guitarra ou não? Eu cheguei aqui. Você pode também.”
Palavras duras, hein? Por isso que eu me lembro delas tão bem. Randy sempre foi bem sincero comigo. Eu disse para ele que eu tinha que sentir como que as lições iam me beneficiar imediatamente (ou em um futuro próximo) ou senão eu ia sair. Ele replicou algo assim:
“Aprender guitarra e música é um desafio de longo prazo. Nenhum ótimo guitarrista se tornou ótimo pensando do jeito que você está pensando agora, Tom. Esses músicos entenderam e se comprometeram com o processo de aprender a longo prazo. Se você não adotar essa visão, nenhum professor vai te ajudar realmente. Você precisa dar um esforço honesto. Você não terá os resultados que procura sem um sério comprometimento. É simples.”
Depois da aula, eu fui pra casa pra ponderar o que ele me disse. Eu ainda pensava que o Randy era meio doido, mas em algum lugar lá no fundo eu sabia que aquele cara estava olhando pelos meus melhores interesses. Eu sei que ele disse o que ele disse para meu benefício.
Randy tinha um próspero negócio ensinando, com uma lista de pessoas querendo pegar aulas dele, então pareceu claro que eles não estava preocupado com perder dinheiro se eu saísse. Acreditando que as palavras dele eram sinceras, eu tomei o conselho dele seriamente. Ele me convenceu a continuar tentando, estar motivado, acreditar em mim mesmo, confiar em meu próprio potencial e nas habilidades de ensinar dele.
Eu avancei muito desde 1989. Randy me inspirou e me guiou em um tempo crítico no meu ensino. Certamente minha vida teria sido diferente hoje se eu não encontrasse um modo de me manter motivado, me ensinar e me inspirar a continuar como estudante dele. Em contra-mão, eu posso ver agora que minhas lições com Randy estavam indo bem. Eu apenas não conseguia ver isso lá na hora.
Olhando para trás da minha experiência, eu poderia ter aprendido algumas das mesmas coisas que ele me ensinou de outras fontes, como livros. Eu possuía muitos livros de instrução e vídeos, mas não tem substituto para ter aulas regulares de um tocador e professor expert. A coisa valiosa para mim não era o que Randy me ensinava, mas o modo que ele me ensinava e a ordem na qual ele apresentava as informações certas na hora certa. Aquilo só, já valia mais do que o preço que meus pais estavam pagando pelas aulas.
Mais Anos Perdidos Ensinando A Mim Mesmo (de novo)
Depois de 2 anos pegando aulas realmente muito boas, Randy se mudou para outra cidade e eu fui forçado a, ou achar outro instrutor ou voltar a aprender por conta própria. Eu fiz os dois e falhei miseravelmente nos dois pelos próximos 3 anos. Eu fui a uma série de professores medíocres (e alguns ruins). Eu aprendi algumas coisas aqui e a colá, mas falhei em ter algum tipo de progresso real que eu tinha com o Randy. Então eu saí.
Por algum tempo, eu estava determinado a me ensinar e disse pros meus amigos: Eu estou ensinando a mim mesmo. Não preciso investir dinheiro em um professor, eu posso fazer isso por conta própria. Claro que eu progredi, mas eu também me ensinava errado, e isso retardava meu processo. Claro que eu não percebi isso na hora, mas com o tempo isso se tornou mais e mais óbvio que eu não sabia de verdade o que eu estava fazendo.
Solução Simples:
Claro que eu precisava de muitas coisas para alcançar meus ambiciosos objetivos, mas meu crescimento musical todo poderia ter mudado se eu tivesse feito quatro coisas, bem simples:
Passo 1: Achar um ótimo professor.
Passo 2: Dizer para ele quais eram meus objetivos eram
Passo 3: FAZER o que meu professor me disser para alcançar meus objetivos
Passo 4: Continuar a repetir o Passo 3 em uma base constante.
(É nos passos 1 e 4 que a maioria das pessoas falham em seguir)
Reviravolta Crítica:
Eu cheguei a entender meus sonhos de ser um grande e profissional músico pareciam estar crescendo mais indefinidos. A idéia da qual eu nunca alcançaria meus objetivos me afetou de um modo bem negativo. Ficou claro, que agora eu precisava mais do que um bom professor, eu precisava me remotivar! Eu procurei eu todo lugar pelo melhor professor que eu pudesse encontrar usando idéias que eu desenvolvi para separar os melhores professores dos mais medianos.
Eu encontrei um professor realmente ótimo, seu nome é Jack Wilson. Eu estudei com ele por 2 anos. Ele não só era meu professor, mas mentor, e agora bom amigo. Eu posso dizer completamente certo, que se eu não tivesse estudado com o Jack, eu não estaria escrevendo isso pra você agora, ou vendendo CDs ou viajando ao redor do mundo, ou ensinado números incontáveis de outras pessoas a alcançar seus objetivos. Obviamente, eu devo muito a ele.
Uma Decisão Importante Que Fez Toda A Diferença.
É impressionante como uma decisão (no meu caso, estudar com Jack e confiar no seu julgamento), ultimamente me levou a um grande sucesso anos depois como um músico em ambos lados, artístico e profissional. Quando eu encontrei o Jack ele não disse: “Oi Tom, foi bom te encontrar, eu vou te mostrar como mudar sua vida”. Eu podia ver que ele tinha muito conhecimento e era um professor excelente, então eu continuei estudando com ele. Como professor, ele me deu as ferramentas da guitarra que eu precisava e me mostrou COMO USÁ-LAS.
Depois de talvez um ano de aulas de guitarra, o lado de mentor de Jack veio. Como meu mentor, ele disse para mim algo que eu já possuía, mas ainda não podia ver por mim mesmo... Potencial. Verdadeiros mentores não te dão um punhado de sementes. Eles encontram as sementes que há em você, cavam e então fertilizam. Algumas sementes precisam ser regadas, outras dias e dias, e o sol precisa fazer a parte dele. Ótimos professores como Jack Wilson são muito raros, e eu estava muito feliz de ter estudado com ele. Obrigado Jack!
Moral da História:
Um professor mediano pode ajudar um bom aluno muito mais profundamente e muito mais rápido do que um ótimo professor pode ajudar um aluno medíocre. Me levou um tempo para aprender pelos meus erros, meu conselho para você é ser mais inteligente do que isso para evitar os erros desde o início!
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Retirado de: http://www.tomhess.net/Articles/AreYouABadStudent.aspx
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